
22 - ORELHA DE ONÇA Leandra aurea (Cham.) Cogn. (MELOSTOMATACEAE)

22- Orelha-de-onça – Leandra aurea (Cham.) Cogn. (MELOSTOMATACEAE)
Arbusto perene, de pequeno a médio porte, com ramos e folhas geralmente cobertos por fina penugem, o que lhe confere seu aspecto característico e aveludado. As folhas em geral são largas e com as pontas finas, com a bainha curta, margem inteira e fortemente cobertas de pilosidade esbranquiçada, com 3 a 9 nervuras paralelas que partem da base e terminam na ponta da folha. Flores na ponta dos ramos, com cálice muito reduzido, externamente revestido por penugem, com cinco pétalas, arredondadas, de coloração lilás a roxa. Frutos persistentes, secos, com sementes minúsculas.
Distribuição: Comum em toda a América do Sul, especialmente nas regiões sudeste e centro-oeste do continente.
Situação em São Paulo: Comum em beira de estrada e em fragmentos de cerrado pela cidade.
Como plantar:
Usos: Potencial para paisagismo, pelo aspecto das folhas e da floração, que ocorre na primavera-verão. Existem no cerrado paulista diversas espécies muito parecidas entre si, que também podem apresentar diferenças dependendo das condições do ambiente.
MARTINS, A.B. (COORD.) MELASTOMATACEAE IN: MARTINS, S.E. ET AL (EDS.) FLORA FANEROGÂMICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTITUTO DE BOTÂNICA, SÃO PAULO, VOL. 6, PP: 1-168, 2009.

Capins-rabo-de-burro, no Cerrado Infinito da Nascente.



