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45 - QUARESMEIRINHA  Tibouchina aegopogon (Naudin) Cogn (MELASTOMATACEAE)

45- Quaresmeirinha – Tibouchina aegopogon (Naudin) Cogn (MELASTOMATACEAE)

 

Arbusto baixo, de até 40 cm, com caule não ramificado. Folhas de 8 x 4 cm, opostas, arredondadas, cobertas de pilosidade, fortemente marcadas por 5 nervuras características. Flores de cinco pétalas, densamente reunidas, na cor violácea ou magenta, de 1,8 x 1,3 cm.

No terreno baldio, a botânica Bianca Brasil tira fotos de detalhes da flor e folhas. Já a tinha visto antes mas não tinha parado para pesquisar sobre essa planta. Depois de classificar, ela descobriu que estava na lista vermelha da flora do Estado de São Paulo. Quando pensamos em espécies em extinção, raramente nos preocupamos com plantas pequenas, e, se essa é bonita com suas flores roxas, penso naquelas que não tem nenhum atrativo estético. É bem difícil compreender que passamos por um processo de extinção em massa, desta vez, gerado por nós. Processos de extinção em massa modificam completamente a biologia global, o que pode ser desagradável. Enquanto espécie, é provável que nós entremos nessa lista vermelha.

Distribuição: É comum em formações campestres de cerrado no Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Minas Gerais, mas está na lista vermelha da flora do Estado de São Paulo.

Situação em São Paulo: Pouco comum, encontrada ocasionalmente em fragmentos preservados.

Como plantar: Transplante a muda mantendo-se as raízes intactas e o torrão, com possível remoção de folhas mais velhas para evitar desidratação. A cova deve ser maior que o torrão para acomodar bem as raízes. Mas, é uma planta rara, o que indica um grau de relevância da área onde ela está. Portanto isso não deve ser feito e ao contrário esse é um bom argumento para tentar proteger o lugar junto com as autoridades. Também se reproduz bem por sementes,

 

Usos: Potencial como ornamental.

 

MARTINS, A.B. (COORD.) MELASTOMATACEAE IN: MARTINS, S.E. ET AL (EDS.) FLORA FANEROGÂMICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTITUTO DE BOTÂNICA, SÃO PAULO, VOL. 6, PP: 1-168, 2009

Capins-rabo-de-burro, no Cerrado Infinito da Nascente.

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