40 - VELAME BRANCO Mandevilla velame (A.St.-Hil.) Pichon (APOCYNACEAE)
40- Velame-branco – Mandevilla velame (A.St.-Hil.) Pichon (APOCYNACEAE)
Planta subarbustiva, de até 50 cm de altura, ereta, com textura lanosa e branca. Folhas opostas, com textura de papel cartão, de 4,5 a 6,5 × 2 a 3 cm, elípticas, pontiagudas, de margem lisa, densamente branca e com textura de lã. Inflorescência na ponta dos ramos, possuindo de 2 a 6 flores, com 10 a 13 cm cada; de cinco pétalas fundidas, corola branco-esverdeada, muito distinta, levemente ondulada. Possui látex. Floração de setembro a maio.
Distribuição: Ocorre de Goiás ao Rio Grande do Sul, em cerrado aberto, seco, ocasionalmente em campo ou em florestas de galeria.
Situação em São Paulo: Aparentemente existe apenas no Parque Estadual do Juqueri.
Como plantar: Por sementes, que se formam dentro de frutos parecidos com chifres. Planta de crescimento lento, mas de grande beleza mesmo quando jovem.
Usos:
KINOSHITA, L.S. (COORD.). APOCYNACEAE IN: WANDERLEY, M.G.L. ET AL. FLORA FANEROGÂMICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. INSTITUTO DE BOTÂNICA, SÃO PAULO, VOL. 4, PP: 35-92, 2005.
MACEDO, M.; FERREIRA, A. R. PLANTAS MEDICINAIS USADAS PARA TRATAMENTOS DERMATOLÓGICOS, EM COMUNIDADES DA BACIA DO ALTO PARAGUAI, MATO GROSSO. REVISTA BRASILEIRA DE FARMACOGNOSIA, V. 14, P. 40-44, 2004.
Capins-rabo-de-burro, no Cerrado Infinito da Nascente.
Quando começamos o projeto achávamos que nunca teríamos esta espécie, tão rara na cidade. Na metrópole de São Paulo é encontrada apenas no Parque do Juqueri.
Hoje já começamos a pensar nisso, pois ao longo do tempo se desenvolveu um mercado de sementes, cada dia mais interessante.Logo tentaremos desenvolver algumas mudas, quem sabe reintroduzir no Cerrado Infinito bem no meio da malha urbana.